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Comportamento

Quatro movimentos que provam que moda e música andam juntos

Tem quem diga que moda e música são maneiras diferentes de expressar uma ideia ou até uma identidade, mas a verdade é que as duas (coisas) podem andar juntas e representar todo um movimento. Não faltam exemplos na cultura pop de como moda e música podem e devem se misturar, olha só:

Disco Music

Com origem na vida noturna das comunidades negras, latina e LGBTQIA+ da Filadélfia durante os anos 60, a disco music chegou às paradas de sucesso no início dos anos 70 e alcançou o estrelato nas vozes de Donna Summer, Diana Ross, Jackson’s 5, ABBA, entre outros grandes nomes. 

Refletindo o discurso de liberação sexual, que era popular na época, glamour, sensualidade e extravagância eram palavras-chave na cena disco. As roupas eram pensadas, principalmente, para chamar a atenção nos clubes e festas, e pareciam saídas direto de um sonho. Calças com boca de sino, plataformas e roupas decotadas eram vistas com frequência, sempre com texturas diferentes e chamativas, como veludo, paetê e lurex. 

Punk

O punk nasceu em Londres e rapidamente se espalhou pelo mundo. Rolou ao mesmo tempo que a era disco, mas tinha uma proposta completamente contrária ao glamour e ao brilho que ocupava as paradas de sucesso no momento. Por isso, ficou conhecido como um movimento “anti-fashion”, além de ser abertamente anticapitalista. Coturnos e jaquetas de couro, roupas cortadas, recicladas e até destruídas, tudo comprado em brechós e bazares, eram as peças mais comuns entre os punks na época.

Nos EUA, Vivienne Westwood (britânica residente em Nova Iorque) foi um dos nomes mais importantes na disseminação da moda punk e até os Sex Pistols compravam em sua loja. 

Conforme o movimento crescia, novas vertentes foram surgindo, todas diferentes entre si em matéria de estilo e música, mas mantendo o punk como referência principal.

Gótico

No final dos anos 70 e início dos anos 80, o movimento gótico surge como uma resposta à inquietação do punk. O pós-punk foi o gênero musical que deu o pontapé inicial, com músicas mais lentas, linhas de baixo bem evidentes e muitos sintetizadores, além dos temas mais fatalistas. Joy Division, Siouxsie and the Banshees, The Cure, são algumas das principais bandas do movimento gótico.

O visual gótico clássico reflete a escuridão e o romance que aparecem com frequência na música e na literatura góticas, com bastante preto tanto nas roupas quanto nas maquiagens. Couro, rendas, cetins e veludos aparecem juntos e trazem peso e delicadeza na mesma medida. Assim como o punk, a subcultura gótica acabou se dividindo em várias vertentes com o passar do tempo.

Hip hop

A origem do hip-hop no Bronx e outros bairros de periferia de Nova Iorque se mistura com a da disco music. Apesar de, na época, o hip-hop parecer uma oposição à disco music, é mais como se eles fossem primos e um cresceu com o outro. Os primeiros DJs de hip-hop testavam as técnicas de scratch e sample em vinis de disco music nas festas de rua e alguns MCs também incorporaram um pouco do brilho e do glamour em seus figurinos.

Ainda assim, o hip-hop como estilo é muito mais ligado à moda casual e de rua e, mesmo se transformando ao longo das décadas, mantém vários elementos de suas origens: os tênis e agasalhos esportivos, roupas oversized, bonés, jóias grandes e chamativas, etc. 

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Publicado por
Gang
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